quinta-feira, maio 18, 2006

Vaticano: A melhor forma de Marketing




18-05-2006 - 11:27
O dia do Código Uma mulher sul-coreana passa por um cartaz do filme "O Código Da Vinci", numa estação do metropolitano de Seul. Um tribunal do país indeferiu hoje uma providência cautelar contra a estreia do filme, apresentada por um grupo de cristãos sul-coreanos. Foto: Lee Jin-man/AP in Portugal Diario 18/05

1 comentário:

desculpeqqc disse...

Já li o livro, gostei e faço questão de ver o filme.

Lá está uma vez mais a sociedade a esquecer-se de que há quem não tenha religião!

Eu tenho uma perspectiva diferente da maioria das pessoas, pois considero que o livro apenas reforça a igreja, pois parte de um mesmo pressuposto: a existência de Cristo (filho de Deus).

Como não sou religioso, em tempos desenvolvi uma teoria, “A Mentira Bíblica” (ou “Verdade bíblica”, para os crentes). Esta teoria consiste em juntar a uma mentira, factos históricos, locais ou obras reais, para que, por um processo equivalente à ‘osmose’, a ficção (ou mentira) possa assumir algum crédito.

Se interrompermos este processo na sua fase inicial, ainda podemos separar a mentira da verdade. Ora é isso mesmo o que a Igreja tenta fazer em relação ao livro de Dan Brown, mas que dificilmente se poderá aplicar à Bíblia (o processo já está concluído e já não se consegue separar o trigo (factos) do joio (ficção)).

Acho interessante a posição das organizações religiosas ao quererem obrigar a produtora do filme, a divulgar que se trata de uma ficção e não da realidade. Este aviso para mim é tão válido como, se a partir de agora, sempre que por questões lúdicas assistisse a uma cerimónia religiosa, lá estivesse presente o mesmo aviso.

Acredito pois, tanto num romance como acredito no outro.

Para mim, ouvir esta discussão, é como se estivesse a ouvir George Lucas a discutir com o Gene Roddenberry, se o que é válido é a Guerra das Estrelas ou o Caminho das Estrelas.